sábado, 22 de dezembro de 2012

Israel alerta ONU sobre rearmamento do Hezbollah no Líbano Grupo radical libanês atua no sul do país, na fronteira norte de Israel


Publicado em 21/12/2012 às 14h38: atualizado em: 21/12/2012 às 15h27
Do R7, com Reuters
29.11.2012/Chip East/ReutersProsor discursa durante assembleia na ONU
O embaixador de Israel na ONU, Ron Prosor, pediu ao Conselho de Segurança que condene o “significativo rearmamento” do Hezbollah, o grupo radical que possui um braço armado no sul do Líbano, na fronteira norte de Israel.
Durante discurso nesta quinta-feira (20) às 15 nações que compõe, o Conselho de Segurança, Prosor disse que o Hezbollah possui hoje dezenas de milhares de mísseis capazes de atingir Israel, o que seria uma “clara violação” ao embargo de armas da ONU.
Prosor disse que uma explosão ocorrida na segunda-feira (17), na cidade libanesa de Tair Harfa, tratou-se de um incidente em um depósito de armas.
— Essa explosão foi mais um lembrete para o mundo do grave perigo que está diante de nossos olhos no Líbano.
Segundo o representante israelense na ONU, “em flagrante violação à resolução 1.701”, o Hezbollah construiu um arsenal sem precedentes.
— Eles armazenaram mais de 50 mil mísseis mortais no Líbano, mais do que todos os membros da Otan [aliança militar ocidental] possuem. Esses mísseis podem atingir todos em Israel e ir muito além disso.
Forças de segurança do Líbano disseram que a explosão de segunda foi causada por um míssil que caiu no país em 2006, durante a guerra entre Hezbollah e Israel, mas que não tinha sido detonado na ocasião.
Não é a primeira que Israel reclama nas Nações Unidas sobre uma suposta violação do Hezbollah ao embargo da ONU.
— Peço ao Conselho de Segurança e a todos os membros responsáveis da comunidade internacional que enviem um claro sinal ao Hezbollah de que o rearmamento não será tolerado.
O sul do Líbano continua sendo uma zona de atuação do Hezbollah, mas a região fronteiriça entre Israel e Líbano é controlada hoje por forças da ONU, a Unifil.
A Unifil  conta com 12 mil soldados, além de tropas navais, após a expansão da resolução 1.701, que pôs fim à guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.
Apesar da campanha interna para o desarmamento do Hezbollah, o grupo continua se armando, inclusive com apoio do Irã, sob argumento de que precisa se defender, caso ocorra uma nova guerra com Israel.

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